Le Meilleur reste a venir
E vocês há quanto tempo não viam um filme.
Ainda me lembro da ultima vez que vi um filme, e foi no meu país.
Filme tipicamente francês, comédia de dois grandes amigos que retomaram a relação perdida de há anos, pela constação de quão fugaz a vida pode efetivamente ser.
Dois amigos que, por um mes aproveitaram a liberdade que a vida pode efectivamente dar e que há sempre um lado ainda melhor por descobrir.
E partiram para essa descoberta. Juntos. Apesar de amigos do mesmo género, é uma relação que em si, e para mim, é plena.
Porque, ao terem a oportunidade de se conhecerem há bastante tempo, o suporte a que se sujeitam, mutuamente, e a partilha de bons momentos que também fomentam, mostram sempre sempre que vale a pena.
E, naturalmente que, para a relação, humanamente falando poder acontecer, existe sempre aquele que e mais otimista e o mais conservador, prudente.
Existe aquele que se fomenta emocionalmente em busca da constante felicidade, e alguem mais ponderado, com um percurso de vida padrão, se bem que o padrão dos dias de hoje já será bastante questionável.
Fabrice Luchini o francês conservador, com um acento bastante presente e preferencialmente com um discurso bastante delicado, evita a todo o custo magoar, aquele que foi sempre o seu melhor amigo. Apesar de um tema sério, a forma como o mesmo é encaminhado ao longo da história, e a forma como é encarado por Patrick Bruel faz-me acreditar que, apesar de ser um filme, terei ainda a oportunidade de viver uma película do género.
Alimentando e saboreando a parte boa da imprevisibilidade da vida, e a naturalidade com que as pessoas eventualmente poderão sentir de querer estar connosco, que nos encontramos cada vez mais fechados, cada um, na nossa bolha.
Recomendo para umas boas gargalhadas, queijo e um copo de vinho, para as (os) mais solitaria(o)s.
Para os que nao, abracem-se. Aconcheguem-se.