Black & White
E apesar de dizerem, apesar de questionarem a questão da cultura, o que é facto é que, também aqui a distinção mulher homem acontece.
E, também é, na minha opinião por uma questão de preconceito, a cultura árabe é tida como pouco evoluída, comparativamente com a europeia, ou portuguesa digamos.
E, não digo que em termos corporativos não existam oportunidades de melhoria, que não exista a dita experiência que seja certamente um valor acrescentado em termos técnicos. Mas não é a isso que me refiro. Mas sim ao facto de, elas estarem vestidas de preto e eles de branco. Ambos com o corpo todo tapado. Ambos. Portanto o papel da mulher sofredora e submissa certamente não terá que ver com a cor e a forma de vestir.
A suposição que a mulher será sofredora e que o homem, terá que ser a autoridade e o decisor do tempo em que algo acontece.
Honestamente, penso que terá que ver com o tempo em que alguém quer forçosamente algo, e com o respeito dessa condicionante. Terá que ver tão e somente com objetivos de felicidade que se podem consubstanciar em família, é um facto, em companhia, também um facto.
Existindo duas posições de força, existirá sempre uma que terá que se submeter, esperar. Consoante o interesse. Consoante aquilo que quer ser mostrado à sociedade.
E grande parte de nós afirma que as decisões são tomadas individualmente. Mas não. Somos, na medida em que nos expomos, sempre influenciados. E naturalmente por aqueles que, pelo tom de voz, continuidade, nos dão essa segurança.
Não é pelos cabelos tapados que as mulheres não têm liberdade. Será visto como respeito e não necessidade. Outra forma de conforto.
A liberdade depende única e simplesmente da formação de cada um e da honestidade de espírito.
Aí seremos sempre seres livres. E felizes.