Floco de Neve
Estamos no Inverno, onde me procuro ciclicamente reconfortar nas pessoas, nas recordações, naquilo que venho construíndo.
E regressa novamente uma partilha. Lembram-se dos flocos de neve?
Aquele rebuçado que, deixava a boca quente de ser tão doce, mas que ao mesmo tempo tem um sabor tão único e tão dele que nunca é substituido por outro e qualquer caramelo.
Flocos de Neve, da Vieira de Castro, grandes e crocantes, que comia em serões de cinema, o que para muitos poderá ser estranho, eu chamo-lhe apenas diferente.
Hábitos diferentes, de experiências diferentes, e que por isso mesmo podem ser partilhados.
O formato, agora parece ser mais pequeno do que aquele ao qual estava habituada, mas na altura havia sempre o receio de ser parecido com as pastilhas de nafetalina que haviam nos armários.
Por parte dos meus pais, essa semelhança que podia ser criada no meu cérebro em nada ajudaria, o cheiro era diferente, e o meio onde surgiam era completamente distinto.
Felizmente ainda continuam a ser vendidos e produzidos, em larga escala em Portugal não só por Vieira de Castro.
Chamemos, ainda existe mercado para esta pequena iguaria, que ainda continua a estar presente em muitas gerações, que garantem a sua continuidade.
E que doce e quente, foi comer um este fim de semana,