As palavras são fonte de magia.
A palavra que me recuso a ouvir este ano é preocupação.
E explico-vos porquê, porque gera naturalmente um compromisso emocional fortíssimo, que nada acrescenta e que nada de verdadeiro tem.
Até as preocupações são relativas, porque todos nós, aprendemos a valorizar primeiro a nossa pessoa, e depois eventualmente aqueles que se preocupam connosco.
E não é por gostarmos mais ou menos, não é por nos lembrarmos mais ou menos, mas sim para darmos e respeitarmos o espaço, o conforto de outra pessoa.
E tudo isto, porque aqueles que eventualmente entendo que se poderiam preocupar comigo, sei que o estão, os restantes, vão flutuando uma vez mais, entram e saem.
E, a parte humana a que me reservo é muito muito minha, e muito muito privada.
E, também como alguém que me tem acompanhado, e com quem uma parte de mim se referencia, pelo cuidado que tem de falar com o meu coração, diz isso mesmo, que a pre(ocupação), é simplesmente uma antecipação de algo que efectivamente nos vai ocupar.
E podemos, mais uma vez mediante as nossas prioridades e aquilo que é efectivamente importante para nós.
Mas aceitemos também que não podemos controlar tudo, e que mudanças acontecem, imprevistos também. E não entendamos esses imprevistos como falta de influência, são só e simplesmente imprevistos.
E sim, para os mesmos, vamos sempre sempre continuar a sorrir. Pela pequenez que somos,