Dubai
Um mês desta cultura. Um mês de agua quente e pó no ar. Um mês de arranha céus e de uma cidade que também ela não dorme, idêntica a uma Nova Iorque. Mas quente e enigmática, pela mística arabe que também lhe assiste.
O contraste com Portugal é tamanho.
Um país extremamente organizado, e segmentado, quer em termos de extractos sociais, quer em termos de organizacão da própria cidade.
As pessoas, por sua vez são bastante diferentes.
Hoje, no meio de 45 graus de temperatura, e com uma mala, um dos taxistas, que não me podia prestar serviço, pelo calor abrasador da rua, ofereceu pelo menos a volta até ao ponto onde ia levantar um cliente.
De facto, tem tudo a ver com as pessoas e a barreira que nos colocamos perante as mesmas, sem qualquer razão aparente, inicialmente.
País onde tudo é gigante, empresas, hoteis, shoppings, onde o serviço é prestado para tudo, até pelo simples facto de querermos trocar a pilha de um relógio, é visto como algo inacreditável.
Os cheiros de incenso e dos perfumes são arábicos.
Nos shoppings agora acontece o frenezim dos saldos, onde os descontos apelama um consumo que já me tinha esquecido.
Várias são as culturas com que nos podemos cruzar, e o sentido de globalização está presente e preenche.
As tecnologias, tornam tudo extremamente fácil, quer nas novas relações, quer naquelas que queremos manter na nossa vida.
Os serviços são amplamente realizados por maquinas, e os humanos, acabam por ter um papel redondante, apenas nas relações humanas que são estabelecidas.
A comida, diversificada, mas preenchedora também.
O sol, quente, seco e áspero.