Massive Attack.
Banda de Música Britânica que na minha adolescência me despertou curiosidade pela capa do album estranha, mas principalmente por Teardrop que na altura, em termos de som, video seria algo completamente disruptivo para as tendências ouvidas.
Banda que, a cada concerto que dá, transmite uma mensagem intensa do mundo que vivemos, pelo jogo de luz, pelo posicionamento no palco e principalmente pelas vozes distintas que consegue convidar, misturando um Trip hop, intenso, profundo, que mexe com um Soul de arrebatar qualquer corpo.
Naturalmente e originalmente influenciados por Neneh Cherry, e o seu companheiro, desde o primeiro exito de Any Love, música enquadrada à época, eu considero-me da fase de Tricky, Portishead, bandas, artistas que me influenciaram bastante numa determinada fase de vida, a quem recorro em dias mais escuros, de reflexão.
E como hoje volta a ser um dia de reflexão, e recordação, independentemente daquilo que possa ser comentado por outros experts ao nivel da música, vejo e considero a música e êxitos que me continuam a acompanhar, como sendo efetivamente um pedaço de mim.
E será um pedaço de mim porque me recordará, a quem o deixei, com quem o partilhei, que momentos foram vividos e de que forma o foram, sempre positivamente.
E, de facto continuará a ser uma dimensão de mim, tal e como as viagens.
Lamento, mas não consigo ser superficial, com a música, comigo.
E, voltando ao "ataque massivo", singles como Live with me, Teardrop, Men Next Door, e Black Milk, recomendo que os ouçam, se eventualmente tiverem algum significado.
E, para aqueles a quem eventualmente dei um pedaço de mim, quer fisica, quer por objeto, que disfrutem e se deliciem.
Tendências contemporaneas e talvez mais recentes, como Sevdaliza, Fink, sons intensos, com conteúdo e sempre sempre com uma mensagem forte.
E agarro-me na Protection, música com a qual me relaciono a cem por cento, por tudo.
Um bom fim de semana, acompanhantes,